Seja na tradicional Capadócia ou no místico Camboja, os passeios de balão cada vez mais fazem parte da programação de turistas ao redor do mundo. Empresas especializadas oferecem todo conforto, estrutura e segurança para que a experiência seja inesquecível, do início ao fim.
Para começar, os horários dos passeios, geralmente no amanhecer ou no fim da tarde (para fugir do calor), costumam presentear os passageiros com um crepúsculo daqueles. Isso porque, para levantar voo as condições climáticas devem ser ideais, o que favorece o nascer ou por do sol “limpinho”.
Uma vez acomodado dentro do cesto do balão, hora de viver os preciosos minutos em que você terá uma visão inédita e tranquila, sem turbulências, do mundo. Relaxe e sinta o vento, que fica quase imperceptível pois o balão voa ao sabor das correntes. Ao tocar o solo, é provável que você seja recebido com espumante, um café da manhã especial ou outro mimo local.
O destino é um dos mais conhecidos – se não o mais – quando o assunto é passear de balão. A região da Capadócia, entre as cidades de Kayseri e Nevsehir, tem uma paisagem montanhosa única que resulta de erupções de vulcões hoje extintos. Os balões da Capadócia são os maiores do mundo, alguns cestos podem levar até 36 passageiros.
Ao norte de
San Francisco, 90% do vinho americano está lá, em Napa Valley. A região conta com centenas de vinícolas, e em um balão, é possível sobrevoar todas elas. Parreiras, vinícolas, casinhas e até animais silvestres podem ser avistados durante o passeio. É possível que após essa vista privilegiada você monte um roteiro para conhecer melhor as vinícolas que viu lá de cima.
Rebanhos e manadas de zebras, girafas, leões, hipopótamos, elefantes, entre outros habitantes da Tanzânia, são só uma prévia da paisagem vista de cima de um balão no Parque Nacional do Serengeti. A flora da savana africana completa a obra. E não pense que os elefantes avistados são “pontinhos cinza”, nada disso, é possível observá-los a uma curta distância e ficar atento para – quem sabe- não esbarrar na cabeça de uma girafa (ok, nem tanto).
A costa australiana reserva um grande platô com terras avermelhadas e vegetação seca, a essência da Austrália aborígene está lá. Um vôo sobre o Outback pode esclarecer a importância do
Uluru, o maior monólito do mundo. Com alguma sorte os cangurus aparecem lá embaixo.
Um passeio de balão sobre Luxor permite ao passageiro uma vista exclusiva de riquezas da história egípcia como as colunas de Karnak, o Vale dos Reis, onde ficavam as tumbas dos faraós, e o Rio Nilo. Os balões coloridos contrastam com o marrom do solo e o azul do céu.
Deserto, belas formações rochosas, e nascentes é o que se vê lá de cima. A região sobrevoada também é conhecida como Vale da Lua devido à topografia que mistura planícies arenosas e picos irregulares.
Balonismo é uma das opções de esporte mais light que o destino oferece (a cidade é conhecida como “Capital Mundial dos Esportes Radicais”). Por outro lado, é uma das melhores alternativas para quem quer testemunhar os encantos naturais neozelandeses (montanhas e lagos com água cristalina) sem muita adrenalina. Na foto: o balão refletido no lago Hayes
O passeio de balão em Masai Mara, o mais famoso parque do Quênia, é praticamente um safári no ar. De julho a outubro milhares de animais percorrem o parque em busca de água, sobre o balão o turista consegue sentir o espírito da migração. Com sorte, é possível avistar um dos raríssimos rinocerontes negros que habitam o parque.
A cidade de Walter White e Jesse Pinkman (Breaking Bad) é também palco do Festival Internacional de Balonismo, o mais famoso do mundo em balões. Vale a pena se programar para conhecer a cidade enquanto o festival acontece, quase mil balões decolam. Também há realização de passeios turísticos, as condições climática de Albuquerque são ideais para um voo.
Não é só por ter uma das estações de esqui mais exclusivas do mundo que Gstaad atrai turistas. O céu do vilarejo tem um colorido especial durante a primavera e o verão, quando é possível fazer um passeio de balão sobre os Alpes Suíços. Quem passa por Gstaad em janeiro pode coincidir com a data do Festival Internacional de Balão em Chateau d'Oex e se maravilhar com o colorido dos balões tingindo o branco da neve e o azul do céu.
Bagan – Mianmar
A única maneira terrestre de conhecer os milhares templos budistas espalhados em Mianmar é em carroças. Para ter uma visão mais do que privilegiada das ruínas vale a pena se aventurar em um passeio de balão e se deslumbrar com as mais de 4 mil estupas.
Os castelos são a principal atração quando se voa sobre o Vale do Loire. O objetivo de todos é contemplar o
Château du Chambrod, maior e mais grandioso castelo da região, de um ângulo diferente. Mas, não é só de construções renascentistas que é feita a beleza do passeio sobre o Vale. Jardins meticulosamente elaborados, campos de centeio, áreas verdes e, obviamente, o Rio Loire completam as atrações a ser observadas de cima.
Tudo acontece em Dubai, passeios de balão também. Alguns voos até passam sobre a cidade, onde os turistas podem observar a modernidade e luxo árabe. Mas o passeio mais procurado é sobre o deserto. A trinta minutos da cidade, quem sobe em um balão no deserto é presenteado com a visão de dunas, oásis e camelos.
Após o verão, quando as temperaturas caem, é possível contemplar a região de Ístria, na Croácia, sobre um balão de ar quente. Vales, vinícolas, colinas e campos de trigo, junto com o mar Adriático, enriquecem a paisagem observada pelos turistas.
Não é exatamente um passeio, o balão em Angkor Wat fica preso a um cabo, sobe até 200 metros, e não tem uma cesta de vime. A base onde os turistas ficam é circular e tem o interior vazado. Apesar de o balão não sair ao sabor do vento cambojano, a visão aérea de um dos maiores complexos religiosos do mundo proporciona uma experiência inesquecível.
Para matar a vontade logo: voos de balão no Brasil
Algumas cidades brasileiras também oferecem estrutura para passeios de balão. É o caso de
Piracicaba (foto),
Boituva,
Sorocaba,
Torres e
Rio Claro, que são as mais conhecidas.Para voar é necessário agendar o passeio previamente com uma agência especializada.
Fonte: VIAGEM E TURISMO | Por: Julia Latorre
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