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terça-feira, 9 de abril de 2013

Dubrovnik – A cidade entre muralhas




Fonte: Planeta Europa
Por Janna Colauto

Nomeada Patrimônio Mundial da UNESCO, Dubrovnik é uma cidade única. Seu centro medieval, é lindo, cercado por muralhas, e banhado pelo azul-turquesa do mar Adriático. Ao andar por suas ruas, fica fácil entender porque Dubrovnik é a cidade mais visitada da Croácia.



Como chegar a Dubrovnik

A cidade fica no sul da Croácia, depois da fronteira com a Bósnia, e tem um aeroporto à sua disposição. Lá, existem várias agências que oferecem serviços de traslado para a cidade, que são bastante práticos, além de ônibus e taxis. É possível reservar os transfers antecipadamente.

A viagem de carro de Split a Dubrovnik dura de 5 a 6 horas, e é inesquecível! A estrada beira a costa pela maior parte do trajeto, e o visual do mar, à direita, com as montanhas à esquerda, impressiona qualquer viajante.

Na alta estação, há também a opção de viajar de balsa de Split a Dubrovnik, mas ela só parte duas vezes por semana. A viagem dura aproximadamente 10 horas, e custa em torno de R$42,50 por pessoa, mais R$142,00 para transportar um carro.

Também é possível chegar a Dubrovnik de ônibus, e a cidade está conectada com vários outros centros importantes da Croácia, como Split e Zadar.



Onde ficar em Dubrovnik

É importante ressaltar que não dá para entrar de carro na cidade antiga, portanto, é melhor se hospedar nos hotéis em volta do centro, se for usar este meio de transporte. Se você estiver viajando sem carro e com muita bagagem, também é recomendável evitar acomodações no centro antigo, pois a região é repleta de escadarias. Considere sempre ficar em hotéis fora do centro, pois a área tem bons ônibus locais, e os estacionamentos lá ficam bem menos cheios.

Agora vamos às dicas dos melhores pontos turísticos de Dubrovnik:

A Cidade Velha

A Cidade Velha de Dubrovnik fica escondida entre as imponentes muralhas medievais. Ao entrar, prepare-se para se encantar com a beleza do lugar. As praças e ruas são cheias de prédios históricos e igrejas barrocas e renascentistas, além de bares, restaurantes e lojinhas. Não deixe de experimentar os frutos do mar da Croácia, que são frescos e servidos em praticamente todos os restaurantes. A simplicidade dos pratos não deve ser confundida com a ausência de sabor: a “simples” lula grelhada no azeite de oliva é divinamente saborosa.

Já para tomar um drink, não há melhor lugar que o fantástico bar “Buža”. Da praça Gundulic, suba as escadas que levam à igreja Jesuíta e ao Collegium Ragusinum. No topo, você chegará à praça Boškovic, onde, virando à esquerda verá uma placa que diz: “Cold drinks with the most beautiful view” (drinks gelados com a mais bela vista). Siga a placa, e, depois de uma curta caminhada, você encontrará “o buraco” (“Buža” significa buraco), que é a entrada do bar. Com a mais linda vista para o mar e a ilha de Lokrum, este lugar é definitivamente mágico, e um que você não pode deixar de ver em Dubrovnik.

A cidade fascina todos que a visitam, ainda mais quando é vista de cima. Sem dúvida, um dos melhores passeios em Dubrovnik é a caminhada sobre as antigas muralhas. É um percurso de quase 2 km (traga água!), mas a vista é certamente inesquecível: os telhados, os domos, as cores, o mar batendo nas muralhas, a ilha de Lokrum na distância… Não perca! Sem dúvidas, um dos principais pontos turísticos de Dubrovnik.

Existem diversas excursões guiadas em Dubrovnik, algumas delas incluindo até mergulho e passeios de caiaque!





As melhores praias de Dubrovnik

Dubrovnik tem várias praias, mas não pense em litorais cheios de areia: a grande maioria é de pedrinhas. A água do mar, sempre azul-clara e cristalina, compensa por este pequeno incômodo para os seus pés. Para entrar no mar, recomendamos os sapatos especiais para esportes aquáticos (vendidos em várias lojas e camelôs na Croácia). É possível se divertir sem eles, mas existe a chance de machucar os pés nas pedras, ou pior, pisar em um ouriço! Esta dica vale para a Croácia inteira.



As praias mais conhecidas são Banje Beach (no centro, com vista para as muralhas), Copacabana Beach (na península Babin Kuk) e as praias em Lapad. Lapad é uma península fora do centro, onde há várias praias em frente aos grandes hotéis. Nós escolhemos uma pequena praia escondida, mais conhecida pelos locais: Sv. Jakov. Não poderíamos ter feito escolha melhor! Ela fica a aproximadamente 1,5 km do centro, e pudemos estacionar o carro bem em frente à igreja Sv. Jakov. Logo atrás, encontramos a escadaria que leva à praia. Ao descer, nos deparamos com a bela paisagem da prainha de água azul-turquesa, com vista para a cidade antiga e a ilha de Lokrum. Lá, é possível alugar cadeiras de praia e guarda-sóis, e há um quiosque e um restaurante, ambos vendendo cerveja gelada e petiscos.



Um ótimo passeio em Dubrovnik!



A Ilha de Lokrum

Se você não faz questão de cadeira de praia para tomar sol, e quer mesmo é ver o que Dubrovnik tem a oferecer em termos de natureza, recomendamos o passeio até a bela ilha de Lokrum, um ponto turístico de Dubrovnik imperdível!
Os barcos partem do porto da cidade antiga a cada meia hora, na alta estação, e na baixa estação a cada hora. A viagem dura de 10 a 15 minutos e custa em torno de R$ 17,50, incluindo o preço de entrada para a ilha.



A ilha inteira é uma reserva natural, com praias de águas claríssimas para nadar (a ilha é repleta de escadas para facilitar o acesso ao mar) e antigas árvores, que dão um toque místico à visita. Visite também a igreja e o mosteiro beneditino, o jardim botânico, o pequeno lago de água salgada Mrtvo More (no centro da ilha, mas ligado ao mar) e a fortaleza Fort Royal, construída pelos franceses. Há também um bar, um restaurante e toaletes, que tornam a visita mais agradável.





Outra possibilidade é fazer uma excursão de caiaque até Lokrum. Essa aventura custa a partir de R$ 90,00 e o passeio dura cerca de 4 horas, incluindo sessões de mergulho.




UAU!

Opção mais que top para o verão europeu!


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quinta-feira, 7 de março de 2013

Sob o sol da Toscana

As suaves e coloridas colinas da Toscana sob o sol da primavera


Fonte: Viaje Aqui


Quantas pessoas não sonham em viver sob o sol da Toscana? A antiga terra da civilização etrusca é uma alegoria ao prazer de viver, comer, beber e viajar. Os visitantes que aqui chegam podem hospedar-se em hotéis de inegável charme e conforto, banquetear-se com o que há de melhor na gastronomia local, provar vinhos de cepas antiquíssimas e conhecer cidades, museus, igrejas e monumentos de grande importância histórica. Só para se ter uma ideia, a Unesco designou seis destinos toscanos como patrimônio cultural da humanidade: Florença, sua principal cidade; a praça da catedral de Pisa e sua famosa torre inclinada; o centro histórico de Siena; a pequena e elegante San Gimignano; o casario medieval de Pienza; e Val d'Orcia.

Detalhe do Nascimento de Vênus, Galeria Ufizzi

Nesta terra tão bela, pontilhada de estradas ladeadas por ciprestes centenários e campos de oliveiras e videiras, surgiram mestres da Renascença e o gênio de homens como Dante Alighieri, Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Maquiavel, Galileu Galilei e Puccini. Seu ponto nevrálgico e logístico é Florença, a cidade do poderoso clã Medici, patronos das artes e da guerra. Aqui você encontrará o magnífico Duomo de Brunelleschi, o melhor museu da região, a Galleria degli Uffizi, e dezenas de outras grandes atrações. Não longe dali, próxima à rota dos vinhos Chianti, Siena desponta com seu elegante centro amuralhado e a monumental praça que é cenário da dramática corrida de cavalos, o Palio. Falando em espaços público singulares, nenhum se compara ao Campo dei Miracoli de Pisa. Aqui, um complementando o outro, estão os emblemáticos edifícios da catedral, do cemitério, do batistério e do campanário, a torre inclinada. Alguns quilômetros adiante, Lucca e seu ar bucólico não podem ser ignorados.

Típica paisagem rural da Toscana, com ciprestes e casas de tijolo

Na região leste da Toscana, Arezzo guarda a igreja de São Francisco, onde estão os arrebatadores afrescos de Piero della Francesca.

Vista de Florença com o campanério e a famosa cúpula do Duomo

COMO CHEGAR e CIRCULAR

Florença é o principal centro turístico e logístico da Toscana. Daqui partem e chegam trens que cruzam a península da Itália, vindos de Roma, Bologna, Milão e Veneza. De sua estação principal, Santa Maria Novella, partem composições rumo a várias cidades da região, como Pisa, Lucca, Carrara e Cortona. Próxima a ela também fica o terminal rodoviário, com trens que cobrem outras cidades da região, como Siena e San Gimignano.

Construída em 1345, no início a construção abrigou lojas de peixeiros e açougueiros. Ao fim do século 16, depois de resolvido o problema de poluição do Rio Arno, o grão-duque Fernando I expulsou os ocupantes e alugou o espaço para ourives e joalheiros

A cidade é servida por um aeroporto internacional com voos vindos de cidades como Londres, Amsterdã, Frankfurt e Copenhague.

Se quiser flexibilidade para fazer paradas alongadas ou mesmo inesperadas, uma recomendação é alugar um carro. As estradas são ótimas e há sempre uma boa desculpa para parar o carro: um restaurantes simpático, uma vinícola chamativa ou mesmo aquela paisagem arrebatadora. Quem tiver mais tempo disponível, pegue uma bicicleta e se perca pelas estradas alternativas.

As portas do batistério da Catedral de Florença são decoradas com cenas da Bíblia. A porta leste foi chamada de “portão do paraíso” por Michelangelo.

ONDE COMER

Comer bem na Toscana é uma obrigação. Aqui, como em poucos outros lugares do Mediterrâneo, os ingredientes são fartos, variados e de qualidade. Se a bistecca alla fiorentina, um bife alto, aromático e suculento, é o símbolo da gastronomia local, também merece o título seu perfumado azeite de oliva. Aqui a variedade de carnes é ampla, de caça a javalis, de porco a boi, a essência de uma escola de açougueiros cujas habilidades se espalharam pelo mundo.

Considerando que a região é vizinha da Emilia-Romanha -- de onde vem queijos como o parmesão, grana padana e o azeite balsâmico -- pode se afirmar que os restaurantes por aqui são muito bem abastecidos. Boa parte deles conta com menus fixos, com entrada (o antispasto, que pode ser uma saladinha, embutidos variados ou um crostini), primeiro prato (um prato quente, podendo ser um risoto, massa ou sopa), segundo prato (normalmente uma carne acompanhado do contorno, um acompanhamento) e uma taça de vinho da casa. Ocasionalmente está incluido no preço uma sobremesa simples e café.

A forma ovalada da Piazza Anfiteatro, em Lucca, é emoldurada por antigos prédios de fachadas em tons pastéis e agradáveis cafés

Obviamente que há restaurantes para todos os tipos de bolso, mas a maioria serve pratos com apelo e sabor familiar, a preços justos. Na hora do lanche, há sempre um bar ou lanchonete -- ou mesmo quiosques -- que trazem paninis ou sanduíches com recheios que variam de prosciutto a mozzarella de búfala. Cafés, como em toda a Itália, estão sempre próximos e trazem especialidades locais, como o zuccotto (um bolinho de recheado de amêndoas e chocolate).

Piazza Grande Square, Arezzo, Itália

Vinhos -- A produção vinícola na Toscana remonta à ocupação humana na região. A produção local abasteceu por séculos as festas romanas, estabeleceu-se com uma tradição à mesa e, nos anos 1970, passaram a receber investimentos em tecnologia, novas castas e produtos. Os mais conhecidos rótulos da região são o Chianti Classico (um tinto que virou best-seller mundo afora), o Vino Nobile de Montepulciano (semelhante ao Chianti, mas considerado superior), o Vernaccia di San Gimignano (um branco fresco e frutado) e o Brunello di Montalcino (um tinto feito da uva Sangiovese).

Vários viticultores abrem as portas de suas casas para a visita de turistas, com direito a degustações e passeios técnicos.

Em Montepulciano são fabricados os vinhos Nobile, que também fazem  parte da seleção dos melhores da Itália

SUGESTÃO DE ROTEIRO


Um roteiro pela Toscana merece ao menos uma semana para uma viagem variada, mesclando visitas a museus, igrejas, cidades históricas e vinícolas. Reserve três dias para conhecer Florença e seus monumentos renascentistas. Dali, você pode fazer uma viagem de ida e volta para Pisa e Lucca. Passe outros dois dias na região entre Siena e San Gimignano e um adicional para conhecer as vinícolas de Chianti. Complemente a viagem com passagens por Arezzo.

Projetada para servir como campanário da catedral, a Torre de Pisa ganhou fama por conta da inclinação. Iniciada no século 12, o edifício levou mais de 200 anos para ser concluído

QUANDO IR

A região pode ser visitada o ano todo. Uma boa ideia é aproveitar o tempo bom do verão, com 11 horas de sol durante o dia e especialmente convidativo para caminhadas. No entanto, se quiser evitar as hordas de turistas, considere uma visita no final da primavera ou no início do outono.

Vista aérea da medieval Piazza del Campo, em Siena, que é palco da mais antiga corrida de cavalos do mundo, o Palio



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