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terça-feira, 17 de abril de 2012

Os contrastes e o exotismo de Marrocos

Uma viagem pelas belas paisagens, mesquitas e a rica culinária do país.

Com 210 metros de altura, o minarete da mesquita Hassan II, em Casablanca, é o mais alto do mundo. Sua base quadrangular e típicos motivos decorativos são a base do estilo do Magreb, também visto na Giralda de Sevilha, hoje uma catedral católica


Seja pela telenovela O Clone ou pelo filme Casablanca, o Marrocos ficou equivocadamente conhecido. Há muito mais contrastes e exotismo do que na ficção neste país de maioria muçulmana que é um reino desde 1957, um ano depois de libertar-se do domínio francês – o turista pode se comunicar no idioma de Catherine Deneuve ou em árabe, a língua oficial. Banhado por 2 800 quilômetros do Oceano Atlântico e por 530 quilômetros do Mar Mediterrâneo, o Marrocos ainda possui uma grande região montanhosa, com um sétimo do país a mais de 2 000 metros acima do nível do mar. Localizado no Magrebe, no noroeste do continente africano, faz fronteira com a Argélia e a Mauritânia. Ao norte, uma viagem de ferry boat cruzando o Estreito de Gibraltar deixa o visitante, cerca de 60 minutos depois, no sul da Espanha. O sol inclemente e a poeira do deserto do Saara contrastam com o farto colorido de suas medinas, como são conhecidos os antigos centros cercados de muralhas e forrados de comerciantes de todos os tipos. Rabat, a capital do país, não tem um turismo tão aquecido quanto Marrakesh, a cidade mais famosa e badalada do Marrocos com seus hotéis, spas e resorts de luxo. Tânger, Fez, Casablanca e Essaouira são outros destinos igualmente procurados pelos turistas, seja por suas praias encantadoras ou por seu comércio atraente e barato.
O país é razoavelmente seguro para o turista, mas existe uma grande insistência por parte dos mercadores, que tentam lhe empurrar todo tipo de badulaque. Mulheres também podem viajar sozinhas sem problemas, desde que tomem algumas precauções, como não andar em locais ermos.
Um dos grandes baratos do Marrocos é sua variada e rica cozinha. A confluência de pratos e ingredientes vindos dos povos nômades do deserto, de mediterrâneos, árabes e franceses criou uma identidade gastronômica única. As refeições vêm perfumadas com toques de açafrão, limões em conserva e hortelã - além de muitos outros condimentos, sempre envolvendo clássicos como o cuscuz e tajines variados.
Belas mesquitas, grandes paisagens, uma cultura singular e grandes pratos, o Marrocos é uma viagem que certamente atende aos sonhos daqueles que buscam o exótico.

COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre o Brasil e o Marrocos. As alternativas mais fácies para se chegar ao país é ir primeiro a um país europeu e dali fazer uma conexão para cidades como Rabat, Marrakesh ou Fez. Via marítima, a opção é pegar os ferries que saem de Algeciras, no sul da Espanha, e vão para Ceuta (saídas a cada hora; a viagem dura 40 min) e Tânger (saída a cada 90 minutos; 2h).

COMO CIRCULAR
A melhor forma de circular pelo país é através de trens, razoavelmente pontuais, práticos e baratos. A pequena malha liga as principais cidades do país. Outras opções são excursões organizadas ou confortáveis ônibus de luxo, que também possuem preços bem razoáveis.

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    32.273.000 hab

  • +212

  • 3h (horário de Brasília)

  • África

  • Dirham marroquino

  • Não é necessário


  • SEN-Avenida das Nações, Quadra 801, Lote 2, Asa Norte - Brasilia/DF
    (61) 3226-2288
    www.embmarrocos.org.br


  • Os souqs são milenares mercados árabes onde comerciantes trocam artigos dos mais variados, de tapetes a artigos de cozinha, de vestimentas a alimentos. O mercado de Fez é um dos mais movimentados do Marrocos e é sempre uma boa opção de compras

    No começo do século 20, o pintor francês Jacques Majorelle se instalou em Marrakesh, construindo um amplo e diversificado jardim com plantas de todo o mundo. Por todos os cantos percebem-se jogos de luz e sombra e fascinantes combinações cromáticas que atrairam a atenção de Yves Saint-Laurent, que adquiriu a propriedade nos anos 80

    Localizada em um promontório sobre o Atlântico, a mesquita Hassan II, em Casablanca, é uma das maiores do planeta, podendo abrigar cerca de 100 mil fiéis. O amplo uso de materiais como mármore e granito conferiu ao conjunto um suave equilíbrio à sua arquitetura clássica, apesar do edifício ter sido projetado e construído no final do século passado

    Por toda a orla do Mediterrâneo existe um amplo compartilhamento de ingredientes culinários, como os vistos neste mercado em Fez. Azeitonas, grão de bico e limões em conserva são encontrados em vários países, mas no Marrocos eles transformam-se em uma cozinha de características de forte identidade local

    O Jemaa el Fna é uma imensa praça quadrangular na medina de Marrakesh. Durante o dia os transeuntes esbarram em acrobatas e encantadores de serpente, mas quando a noite cai todo o local é tomado por dezenas de barracas que vendem comidas típicas. A incrível atmosfera do local é considerada um patrimônio intangível da humanidade a pela Unesco.

    Uma das mais incríveis visões de Fez são os multicoloridos tanques utilizados pelos curtumes para tratar o couro. Depois de processar o couro, tornando-o durável e resistente, homens tingem as peles em um ambiente insalubre

    Colégios seculares e teológicos sempre fizeram parte da paisagem urbana do mundo islâmico. Também conhecidos como madrassas, seus edifícios sempre receberam especial atenção em sua decoração e estrutura, como este é Marrakesh, o Ali Ben Youssef.




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