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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Ménage à trois"


Um homem, uma mulher, um carro, um roteiro pelos castelos, jardins e melhores restaurantes do Vale do Loire e de Paris. Tudo no maior love. Até aparecer Coronel.

por Lu Ferreira
Fonte: VIAGEM E TURISMO

O cenário mais romântico do mundo

Uma acepção possível para o verbo viajar é “realizar um sonho”. Você sabe disso melhor do que eu, que passo meu tempo a criar sobremesas – sou chef pâtissier. Mas acabo de realizar meu sonho em alto estilo. Fui a Paris e a cidades da Normandia e do Vale do Loire e lá comi em ótimos restaurantes, dormi em hotéis de charme, visitei alguns dos mais famosos castelos franceses. Eu havia estudado francês para fazer bonito, e me acompanhava o melhor parceiro de viagem possível: meu marido. E isso mesmo com seu paladar infantil, que prefere pizza e hambúrguer à cozinha francesa.

De Paris, decidimos alugar um carro, um Ford Focus (bem melhor do que o brasileiro, claro). A primeira parada foi em Versalhes. O castelo mais suntuoso do mundo, que fez Luís 14 trasladar toda a corte de Paris, é isso mesmo que dizem, e o Salão de Espelhos, de 75 metros e 17 janelas, onde Senhor Rei-Sol dava suas festas e onde muito mais tarde foi assinado o fim da Primeira Guerra, é impressionante. Lá fora, os jardins geométricos são enormes e há até um trenzinho interno. Veja também a Domaine de Marie-Antoinette, onde Maria Antonieta mantinha uma fazendinha de conto de fadas.

A beleza de Versalhes

Saímos de Versalhes poucos minutos antes das 6 da tarde e rodamos 75 quilômetros até Chartres, onde ficaríamos no Château d’Esclimont, um dos castelos hoje transformados em hotel de luxo pela rede Grandes Etapes Françaises. Ninguém tem pressa quando faz check-in em um castelo, especialmente em um do século 10 (remodelado, é verdade), mas tínhamos poucos minutos para honrar nossa reserva no estrelado restaurante Les Georges. E a coisa não ia bem: estávamos num castelo, mas, se nele havia súditos, não eram os funcionários, em seu desdém imperial diante de nossa dificuldade em conduzir as malas pelo cascalho do estacionamento.

O Chateau d’Esclimont, ontem castelo, hoje hotel, em Chartres

Chegamos ainda meio empoeirados ao Les Georges. O restaurante é bem sóbrio e um pouco escuro. Ironicamente, muitos clientes usavam roupas informais, como jeans e camisa polo, tudo o que eu havia pedido para o Adriano, o maridão, não usar naquele ambiente. Escolhi uma das três sugestões de menu degustação do chef Laurent Clément. Da entrada com foie gras e escargots ao prato principal, atum malpassado com mil-folhas de legumes, não foi difícil constatar a arte francesa de temperar com perfeição, quando nada se sobrepõe ao sabor natural dos ingredientes. Entretanto, na hora da sobremesa, não me deixei convencer pela beleza da preparação, com um chocolate sem a leveza necessária. Mas reconheço que o doce era perfeito para colocar num pôster, com seu brilho meio espelhado.

No entanto, a refeição ainda não havia acabado. Adorei, adoramos – e você certamente vai adorar também – as gourmandises sucrées, um deleite que acompanha o café. Descobri-me fã das patês de fruits – quadrados duros de gelatina de polpas de frutas como cassis, famboesa, morango, cobertos com açúcar cristal. De-lí-cia!

O café da manhã seguinte no castelo seguiu no tom, com geleias, queijos e croissants fanceses. Na saída, os funcionários se mostraram mais prestativos e ajudaram com nossas malas. On the “route” again, tomamos rumo para Giverny, a Giverny das ninfeias e dos nenúfares e das cores de Monet. Nos jardins que o mestre do impressionismo cultivou com tanto esmero, você se sente andando dentro de um quadro. E, na casa onde ele viveu por 40 anos, partilha um pouco da intimidade do pintor.

Os jardins de Monet, em Giverny

O dia ainda nos reservava uma visita a Rouen, antiga capital do ducado da Normandia, onde fomos à Abadia Saint-Ouen, fundada no século 8, e à Catedral Notre-Dame, aquela cuja fachada aparece em dezenas de telas de Monet, pintadas com luzes de diferentes horas do dia. Construída em meados do século 12, essa igreja demorou 100 anos para ser finalizada – Monet foi mais rápido em sua série.

O belíssimo e feminino Castelo de Chenonceau, sobre o Rio Cher

Iríamos terminar a jornada na portuária Honfleur. O hotel La Ferme Saint Simeon, da rede Relais & Chateaux, a famosa associação de hotéis de charme, fica num ponto bem alto da cidade, com vista belíssima do estuário do Rio Sena. Alguns dos serviços de spa estão incluídos na diária, e o farto e saboroso café da manhã é servido em dias de sol no deque do restaurante. Chegaram à mesa, na manhã do dia seguinte, pelo menos uma dúzia de tipos de queijos, embutidos, peixes defumados, iogurtes orgânicos e muitas frutas, algo raro na Europa. Foi um bom começo para o dia em que visitaríamos o restaurante do chef Jean-Luc Tartarin, na cidade vizinha de Le Havre. E o dia em que ganharíamos um convidado inesperado.

O cais de Honfleur, onde o Sena encontra o mar

Tartarin faz uma cozinha autoral que alcança sabores complexos. Mas a marca da noite foi a chegada de “Coronel”, que eu e meu marido – ele, na verdade – incorporamos à nossa relação. Adriano se apaixonou por esse livarot, queijo de leite de vaca meio molenga da Normandia, com denominação de origem e sabor “possante” – algo entre o chulé e o esterco. As folhas que envolvem o queijo aludem à patente de um coronel (e sua “força” também). Daquele momento em diante Adriano jamais se separaria do Coronel, fosse qual fosse o restaurante. No começo eu me senti um tanto excluída, mas depois aceitei o ménage com o fromage.

Coronel – o queijo livarot – exposto entre amigos mais cinzentos

Vamos ao château?

Um carrossel apareceu no nosso caminho na manhã seguinte, ao deixarmos Honfleur. Íamos ver aquela imagem retrô – cavalinhos, leões, gansos, luzes – muitas vezes ao longo da viagem. Passamos rapidamente por Caen, a cidade de William, o Conquistador, primeiro rei normando da Inglaterra, ainda no século 11. Visitamos o castelo ducal, que vale pelo filme exibido em diferentes áreas da propriedade, e depois conferimos a Abadia dos Homens, um dos grandes mosteiros de Caen. Tudo muito bom, mas pouco mais que um aperitivo para o que viria a seguir, o Monte Saint- Michel, Patrimônio Cultural da Humanidade segundo a Unesco.

O caminho é bucólico: campos de trigo por toda parte, como num conto de fadas. A abadia que deu origem ao lugar fica incrustrada no topo da montanha, e a subida é feita em ruas medievais apinhadas de lojas e cafés, tudo isso dentro dos muros de Saint-Michel. O prato típico da cidade é a omelete La Mere Poulard, que mais lembra um suflê e é feita no fogão a lenha. Acho mais fácil resistir a ela do que às graciosas latas de biscoitos normandos.

Devo dizer que não tive o melhor jantar da viagem no elogiado restaurante do nosso hotel, o Relais Saint-Michel, mas o pôr do sol (às 21h50!) visto de suas mesas mateaux a pau. Adriano não precisou chamar Coronel: sua “plancha” de futos do mar veio com iniquidades como lesmas, caramujos, pepinos-domar. Tudo sem mais aquela, apenas no vapor e na manteiga derretida.

Foto: Tapeçaria do Apocalipse de São João em Angers, França - Crédito: Hemis/Alamy 

No dia seguinte, rumo sul, passamos pela universitária Rennes e seguimos para Angers. Adentrávamos o Vale do Rio Loire, mais um Patrimônio Cultural da Unesco, aquela coleção de castelos suntuosos da Renascença fancesa. O Loire tem 1 000 quilômetros, o rio mais longo da França, e se fosse maior talvez tivesse ainda mais castelos. O de Angers, do século 13, possui 17 torres, cada uma com 30 metros de altura. Tudo ali tem proporções enormes, como a Tapeçaria do Apocalipse, de 140 metros (dos quais só 100 resistiram à Revolução Francesa), com imagens relativas ao Evangelho de São João. Gigantescas também são as saladas servidas no bistrô do terraço.

Nesse mesmo dia chegamos a Saumur, cujo castelo, do século 14, tem cara de palácio de conto de fadas, mesmo com as bombas que caíram sobre ele durante a Segunda Guerra. O dia havia rendido, mas tínhamos tempo até a hora do jantar, por isso fomos a Rochemenier, uma aldeia troglodita. Eu imaginava ver moradias pré-históricas, mas o que observei eram relíquias de famílias que construíram suas casas dentro de rochas, na virada do século 19 para o 20. Aprendi então que troglodita é quem vive em cavernas ou sob a terra.

Nos arredores de Saumur, ficamos no hotel Le Prieure, outro integrante do Grandes Etapes. O edifício abrigou um antigo convento, mas de clausura hoje ali não há nada. Todos os quartos têm vista para o Rio Loire, mas, porém, todavia, entretanto, contudo... Não há elevador! E, se você ficar instalado no terceiro andar, como nós ficamos, melhor aliviar a bagagem – ou cuidar da lombar. A hostess bem que se ofereceu para ajudar, mas não pôde com a minha mala. O jantar em Saumur foi no pequeno e charmoso Les Menestrels. O menu do chef Cristophe Hosselet tinha um foie gras delicado, muito bem acompanhado por uma redução de vinho tinto. E o vinho branco sugerido pelo sommelier Sylvain Triollet casou bem demais com os demais pratos, como o peixe Saint-Jacques ao molho de manteiga de yuzu (uma futa cítrica asiática). Foi um jantar iluminado. Se eu pudesse, não sairia nunca mais de lá.

Mas, como o chef Cristophe não me aceitou como inquilina perpétua de seu restaurante, dá-lhe estrada. Havia muitos castelos e outras construções históricas na rota. Saímos de Saumur e fomos visitar a Abadia de Fontevraud, fundada na virada do século 11 para o 12 e hoje uma das mais complexas e preservadas edificações religiosas medievais. Após a Revolução Francesa, parte dela foi destruída. Poucos anos depois, em 1804, Napoleão transformou o lugar em uma penitenciária. Nessa abadia encontram-se tumbas célebres: a de Ricardo Coração de Leão e a de seus pais, Henrique 2º, rei da Inglaterra, e Eleanor da Aquitânia, rainha da França. Na saída do museu, meu marido comprou numa pâtisserie de esquina um suspiro enorme; segundo ele, o melhor que já comeu na vida. (Eu jamais faço suspiros, daí ter-se permitido esse comentário.)

Mais meia hora de estrada, e chegamos ao Castelo de Azay-le-Rideau, uma construção renascentista do começo do século 16, celebrada pela harmonia de suas linhas com o ambiente que a envolve. O lugar foi citado pelo romancista Honoré de Balzac em O Lírio do Vale, de 1836. Por falar em Balzac, ali do lado fica o Castelo de Saché, onde o escritor se escondeu de seus credores por duas décadas. E onde escreveu A Comédia Humana e O Pai Goriot. Nesse pequeno château hoje funciona o Museu de Balzac, com alguns manuscritos, sua escrivaninha e outros pertences.

Pela estrada afora chega-se ao Château d’Ussé, cenário de A Bela Adormecida – o conto

Nessa toada literária, em mais 20 minutos de estrada chegamos ao Castelo da Bela Adormecida, o Château d’Ussé. O mais turístico de todos os castelos que visitamos tem encenações de partes do conto A Bela Adormecida, de Charles Perrault, o que torna a experiência um pouco artificial. Mas, se você viajar com crianças, é um must see, mesmo com aquelas modelos fantasiadas. Para adultos, talvez o Château de Villandry, a meia hora do d’Ussé, faça mais sentido. Os jardins, de estilo renascentista, com padrões geométricos e grandes alamedas, impressionam – são para mim os mais bonitos da França. Há ainda uma horta decorativa perfeitamente plantada. Todas as plantas e mudas têm o mesmo tamanho.

A casa-barco de Tours, no Vale do Loire

Finalmente chegamos a Tours. Resolvemos nos hospedar no Les Hautes Roches, na vila vizinha de Rochecorbon. O hotel, descobrimos ali, era troglodita – o primeiro hotel de luxo troglodita da França. Os quartos eram esculpidos dentro de uma rocha. Apesar de amplos, com banheiros muito bem decorados e equipados, passei fio e senti um pouco de claustrofobia.

Quarto troglodita do Les Hautes Roches, em Tours

O jantar daquela noite era no próprio hotel. Coronel fez nova aparição em nossa mesa, mas preferi dar-me ao prazeroso trabalho de traçar um pombo grelhado com foie gras e polenta do Piemonte. (Está olhando o quê? Naquela noite eu era uma troglodita!) Na manhã seguinte, visitamos a Catedral Saint-Gatien. Construída pela primeira vez em 1168, foi destruída pelo fogo em 1206. Sua reconstrução durou três séculos, o que a fez ganhar um pot-pourri de estilos, notadamente góticos. Os vitrais são extraordinários. No caminho para a catedral topamos com várias caves. Pena que não temos o costume de degustar vinhos no café da manhã.

Saímos de Tours em direção a Chenonceau, onde visitaríamos o Château des Dames, chamado assim porque foi concebido no século 16 por uma mulher, Catherine Briçonnet, e depois dado por Henri 2º a sua amante. Mas havia outro castelo no caminho, o Château de Candé, uma construção neogótica do século 14, em Monts. Em 1937, ali foi celebrado um casamento que deu o que falar, o de Edward David, o duque de Windsor, com a americana Wallis Simpson, dois divórcios no currículo. O casal é retratado no filme O Discurso do Rei e agora em W.E., o novo da Madonna. Edward David não era apenas um duque: ele acabara de renunciar à coroa e ao título de rei Eduardo 8º (e, portanto, de chefe da Igreja Anglicana) para poder se casar com Wallis e não provocar uma autofagia na coroa inglesa.

Sobre o Castelo de Chenonceau, além de sua inspiração feminina, é preciso dizer que ele tem suas antigas cozinhas perfeitamente montadas e conservadas. Vi imensas panelas de bronze sobre três fogões a lenha e ganchos para aves. Muitos o consideram o mais bonito do vale. Ele foi construído sobre pilotis sobre o Rio Cher – os arcos de sustentação são muito bonitos. Dois lindos jardins cercam o castelo.

No meio do caminho entre Tours e Orleans fica a cidade de Blois, onde está outro castelo. Um que vale por quatro, já que o conjunto tem um edifício gótico do século 13, uma construção do final do século 15 que serviu ao rei Luís 12 quando este transformou Blois na residência real oficial da França, um castelo renascentista do século 16 e ainda um de linhas mais clássicas, do século seguinte. Aqui Joana d’Arc recebeu a bênção antes de ir à luta na Guerra dos 100 Anos, que recuperou Orleans.

Pertinho dali fica o suntuoso Chambord, o maior dos castelos do Loire, que até 1519 era apenas uma hospedagem para as caçadas do rei François 1º. Com 426 cômodos e 282 chaminés, levou 25 anos para ficar pronto. Sua escada central, dupla e em espiral, é tida como uma influência clara de Leonardo da Vinci. À noite entramos em mais um castelo, dessa vez para ficar. Nosso hotel era o acolhedor Château de Colliers, à beira do Loire. Na propriedade do século 18, contam que uma das amantes de François 1º, Eleonora, vivia ali e, certa noite em que o rei deixou de visitá-la, atirou-se no Loire. O sacrifício parece não ter sido suficiente, pois de tempos em tempos ela (ou algum avatar) volta para esperar o rei.

Para jantar, escolhemos o familiar – e estrelado – Le Médicis, em Blois. Diante de todo o luxo da região, o lugar parece um modesto albergue, mas bastam poucos minutos para o restaurante do chef Damien Garanger conquistar com sua despretensão. Do menu Découverte, fiquei com os lagostins com molho verde e cogumelos morilles. Adriano foi de leitãozinho crocante.

No dia seguinte nós adentrávamos Orleans. Não foi uma chegada redentora à la Joana d’Arc, mas deu para o gasto. Logo avistamos as torres da Catedral Sainte-Croix. Orleans, com seus 120 mil habitantes, significou para a gente a volta a uma cidade de porte após uma semana derivando pela campagne (o interior) francesa. Saímos a pé, derrubamos uma garrafa de sidra e ficamos a ver franceses à sombra da estátua equestre da Santa Joana.

De Orleans voltaríamos a Paris. Nosso último jantar na campagne, portanto, haveria de ser com chave de ouro. O escolhido foi Le Lièvre Gourmand, uma casa geminada do século 19 que é difícil encontrar caso você não tenha o endereço certinho. Tocamos a campainha, e o chef australiano William Page veio nos atender de forma muito simpática. Ao lado do meu nome na lista de reservas vi a palavra “Brésil”. Subimos ao segundo andar, onde poltronas rodeavam algumas mesas de centro. Logo nos ofereceram champanhe e um amuse-bouche. No jantar, servido no salão inferior, experimentei um sensacional canguru à Rossini. Malpassado como eu gosto e com aquele sabor que lembra carne de vaca, de que eu também gosto. O café seria servido em um terceiro ambiente. Foi o jantar mais agradável da viagem.

A chegada a Paris foi complicada, pois o GPS faleceu em Orleans – nem apelando a Joana ele voltou a funcionar. Na capital fomos ao Louvre, almoçamos no Café de la Paix (onde Adriano fez questão de fumar Gitanes para a posteridade), passeamos entre os limoeiros e as castanheiras das Tulherias, pelejamos para escolher a igreja mais bonita entre a Notre Dame, a Sacre Couer e a Saint-Chapelle, esta com o teto de estrelas que representam mais de mil cenas bíblicas. Subimos a Torre Eiffel – às 9h30, no horário da abertura, as filas são civilizadas. Fomos do céu ao inferno, pois, ao sair, resolvemos rapidamente conhecer as catacumbas de Paris. Visitamos aquele imenso ossário, vários metros abaixo da cidade, construído para desafogar os cemitérios da capital francesa. Fizemos silêncio reverente no Panteão a gente como Victor Hugo, Descartes, Voltaire. Comemos macarons (o de famboesa e rosas da Ladurée é um sonho). E, se você estava sentindo falta, sim, eu também comprei. Perdi a compostura na Rue du Faubourg St. Honoré e na Avenue Montaigne.

O Louvre e sua pirâmide

No último dia, saímos caminhando por Paris sem rumo, entrando em vielas, parques e jardins, cenários de filmes de Alain Resnais e Woody Allen. Minha última lembrança de Paris é uma sacola que enchi de delícias na Fauchon. Coronel não estava entre elas.

Os desejáveis macarons da loja Fauchon


Vamos também?


Uh-la-la! Merveilleux!!


M.A. Intercâmbio & Turismo
A melhor distância entre você e o seu sonho


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