Um homem, uma mulher, um carro, um
roteiro pelos castelos, jardins e melhores restaurantes do Vale do Loire e de
Paris. Tudo no maior love. Até aparecer Coronel.
por Lu Ferreira
Fonte: VIAGEM E TURISMO
O cenário mais romântico do mundo
Uma acepção possível para o verbo viajar é “realizar
um sonho”. Você sabe disso melhor do que eu, que passo meu tempo a criar
sobremesas – sou chef pâtissier. Mas acabo de realizar meu sonho em alto
estilo. Fui a Paris e a cidades da Normandia e do Vale do Loire e lá comi em
ótimos restaurantes, dormi em hotéis de charme, visitei alguns dos mais famosos
castelos franceses. Eu havia estudado francês para fazer bonito, e me
acompanhava o melhor parceiro de viagem possível: meu marido. E isso mesmo com
seu paladar infantil, que prefere pizza e hambúrguer à cozinha francesa.
De Paris, decidimos alugar um carro, um Ford Focus
(bem melhor do que o brasileiro, claro). A primeira parada foi em Versalhes. O
castelo mais suntuoso do mundo, que fez Luís 14 trasladar toda a corte de
Paris, é isso mesmo que dizem, e o Salão de Espelhos, de 75 metros e 17
janelas, onde Senhor Rei-Sol dava suas festas e onde muito mais tarde foi
assinado o fim da Primeira Guerra, é impressionante. Lá fora, os jardins
geométricos são enormes e há até um trenzinho interno. Veja também a Domaine de
Marie-Antoinette, onde Maria Antonieta mantinha uma fazendinha de conto de
fadas.
A beleza de Versalhes
Saímos de Versalhes poucos minutos antes das 6 da
tarde e rodamos 75 quilômetros até Chartres, onde ficaríamos no Château
d’Esclimont, um dos castelos hoje transformados em hotel de luxo pela rede
Grandes Etapes Françaises. Ninguém tem pressa quando faz check-in em um
castelo, especialmente em um do século 10 (remodelado, é verdade), mas tínhamos
poucos minutos para honrar nossa reserva no estrelado restaurante Les Georges.
E a coisa não ia bem: estávamos num castelo, mas, se nele havia súditos, não
eram os funcionários, em seu desdém imperial diante de nossa dificuldade em
conduzir as malas pelo cascalho do estacionamento.
O Chateau d’Esclimont, ontem castelo, hoje hotel, em Chartres
Chegamos ainda meio empoeirados ao Les Georges. O restaurante
é bem sóbrio e um pouco escuro. Ironicamente, muitos clientes usavam roupas
informais, como jeans e camisa polo, tudo o que eu havia pedido para o Adriano,
o maridão, não usar naquele ambiente. Escolhi uma das três sugestões de menu
degustação do chef Laurent Clément. Da entrada com foie gras e escargots ao
prato principal, atum malpassado com mil-folhas de legumes, não foi difícil
constatar a arte francesa de temperar com perfeição, quando nada se sobrepõe ao
sabor natural dos ingredientes. Entretanto, na hora da sobremesa, não me deixei
convencer pela beleza da preparação, com um chocolate sem a leveza necessária.
Mas reconheço que o doce era perfeito para colocar num pôster, com seu brilho
meio espelhado.
No entanto, a refeição ainda não havia acabado.
Adorei, adoramos – e você certamente vai adorar também – as gourmandises
sucrées, um deleite que acompanha o café. Descobri-me fã das patês de fruits –
quadrados duros de gelatina de polpas de frutas como cassis, famboesa, morango,
cobertos com açúcar cristal. De-lí-cia!
O café da manhã seguinte no castelo seguiu no tom,
com geleias, queijos e croissants fanceses. Na saída, os funcionários se
mostraram mais prestativos e ajudaram com nossas malas. On the “route” again,
tomamos rumo para Giverny, a Giverny das ninfeias e dos nenúfares e das cores
de Monet. Nos jardins que o mestre do impressionismo cultivou com tanto esmero,
você se sente andando dentro de um quadro. E, na casa onde ele viveu por 40
anos, partilha um pouco da intimidade do pintor.
Os jardins de Monet, em Giverny
O dia ainda nos reservava uma visita a Rouen, antiga
capital do ducado da Normandia, onde fomos à Abadia Saint-Ouen, fundada no
século 8, e à Catedral Notre-Dame, aquela cuja fachada aparece em dezenas de
telas de Monet, pintadas com luzes de diferentes horas do dia. Construída em meados
do século 12, essa igreja demorou 100 anos para ser finalizada – Monet foi mais
rápido em sua série.
O belíssimo e feminino Castelo de Chenonceau, sobre o Rio Cher
Iríamos terminar a jornada na portuária Honfleur. O
hotel La Ferme Saint Simeon, da rede Relais & Chateaux, a famosa associação
de hotéis de charme, fica num ponto bem alto da cidade, com vista belíssima do
estuário do Rio Sena. Alguns dos serviços de spa estão incluídos na diária, e o
farto e saboroso café da manhã é servido em dias de sol no deque do
restaurante. Chegaram à mesa, na manhã do dia seguinte, pelo menos uma dúzia de
tipos de queijos, embutidos, peixes defumados, iogurtes orgânicos e muitas
frutas, algo raro na Europa. Foi um bom começo para o dia em que visitaríamos o
restaurante do chef Jean-Luc Tartarin, na cidade vizinha de Le Havre. E o dia
em que ganharíamos um convidado inesperado.
O cais de Honfleur, onde o Sena encontra o mar
Tartarin faz uma cozinha autoral que alcança sabores
complexos. Mas a marca da noite foi a chegada de “Coronel”, que eu e meu marido
– ele, na verdade – incorporamos à nossa relação. Adriano se apaixonou por esse
livarot, queijo de leite de vaca meio molenga da Normandia, com denominação de
origem e sabor “possante” – algo entre o chulé e o esterco. As folhas que
envolvem o queijo aludem à patente de um coronel (e sua “força” também).
Daquele momento em diante Adriano jamais se separaria do Coronel, fosse qual
fosse o restaurante. No começo eu me senti um tanto excluída, mas depois
aceitei o ménage com o fromage.
Coronel – o queijo livarot – exposto entre amigos mais cinzentos
Vamos ao
château?
Um carrossel apareceu no nosso caminho na manhã
seguinte, ao deixarmos Honfleur. Íamos ver aquela imagem retrô – cavalinhos,
leões, gansos, luzes – muitas vezes ao longo da viagem. Passamos rapidamente
por Caen, a cidade de William, o Conquistador, primeiro rei normando da
Inglaterra, ainda no século 11. Visitamos o castelo ducal, que vale pelo filme
exibido em diferentes áreas da propriedade, e depois conferimos a Abadia dos
Homens, um dos grandes mosteiros de Caen. Tudo muito bom, mas pouco mais que um
aperitivo para o que viria a seguir, o Monte Saint- Michel, Patrimônio Cultural
da Humanidade segundo a Unesco.
O caminho é bucólico: campos de trigo por toda parte,
como num conto de fadas. A abadia que deu origem ao lugar fica incrustrada no
topo da montanha, e a subida é feita em ruas medievais apinhadas de lojas e
cafés, tudo isso dentro dos muros de Saint-Michel. O prato típico da cidade é a
omelete La Mere Poulard, que mais lembra um suflê e é feita no fogão a lenha.
Acho mais fácil resistir a ela do que às graciosas latas de biscoitos
normandos.
Devo dizer que não tive o melhor jantar da viagem no
elogiado restaurante do nosso hotel, o Relais Saint-Michel, mas o pôr do sol
(às 21h50!) visto de suas mesas mateaux a pau. Adriano não precisou chamar
Coronel: sua “plancha” de futos do mar veio com iniquidades como lesmas,
caramujos, pepinos-domar. Tudo sem mais aquela, apenas no vapor e na manteiga
derretida.
Foto: Tapeçaria do Apocalipse de São João em Angers, França - Crédito: Hemis/Alamy
No dia seguinte, rumo sul, passamos pela
universitária Rennes e seguimos para Angers. Adentrávamos o Vale do Rio Loire,
mais um Patrimônio Cultural da Unesco, aquela coleção de castelos suntuosos da
Renascença fancesa. O Loire tem 1 000 quilômetros, o rio mais longo da França,
e se fosse maior talvez tivesse ainda mais castelos. O de Angers, do século 13,
possui 17 torres, cada uma com 30 metros de altura. Tudo ali tem proporções
enormes, como a Tapeçaria do Apocalipse, de 140 metros (dos quais só 100
resistiram à Revolução Francesa), com imagens relativas ao Evangelho de São
João. Gigantescas também são as saladas servidas no bistrô do terraço.
Nesse mesmo dia chegamos a Saumur, cujo castelo, do
século 14, tem cara de palácio de conto de fadas, mesmo com as bombas que
caíram sobre ele durante a Segunda Guerra. O dia havia rendido, mas tínhamos
tempo até a hora do jantar, por isso fomos a Rochemenier, uma aldeia
troglodita. Eu imaginava ver moradias pré-históricas, mas o que observei eram
relíquias de famílias que construíram suas casas dentro de rochas, na virada do
século 19 para o 20. Aprendi então que troglodita é quem vive em cavernas ou
sob a terra.
Nos arredores de Saumur, ficamos no hotel Le Prieure,
outro integrante do Grandes Etapes. O edifício abrigou um antigo convento, mas
de clausura hoje ali não há nada. Todos os quartos têm vista para o Rio Loire,
mas, porém, todavia, entretanto, contudo... Não há elevador! E, se você ficar
instalado no terceiro andar, como nós ficamos, melhor aliviar a bagagem – ou
cuidar da lombar. A hostess bem que se ofereceu para ajudar, mas não pôde com a
minha mala. O jantar em Saumur foi no pequeno e charmoso Les Menestrels. O menu
do chef Cristophe Hosselet tinha um foie gras delicado, muito bem acompanhado
por uma redução de vinho tinto. E o vinho branco sugerido pelo sommelier
Sylvain Triollet casou bem demais com os demais pratos, como o peixe
Saint-Jacques ao molho de manteiga de yuzu (uma futa cítrica asiática). Foi um
jantar iluminado. Se eu pudesse, não sairia nunca mais de lá.
Mas, como o chef Cristophe não me aceitou como
inquilina perpétua de seu restaurante, dá-lhe estrada. Havia muitos castelos e
outras construções históricas na rota. Saímos de Saumur e fomos visitar a
Abadia de Fontevraud, fundada na virada do século 11 para o 12 e hoje uma das
mais complexas e preservadas edificações religiosas medievais. Após a Revolução
Francesa, parte dela foi destruída. Poucos anos depois, em 1804, Napoleão
transformou o lugar em uma penitenciária. Nessa abadia encontram-se tumbas
célebres: a de Ricardo Coração de Leão e a de seus pais, Henrique 2º, rei da
Inglaterra, e Eleanor da Aquitânia, rainha da França. Na saída do museu, meu
marido comprou numa pâtisserie de esquina um suspiro enorme; segundo ele, o
melhor que já comeu na vida. (Eu jamais faço suspiros, daí ter-se permitido
esse comentário.)
Mais meia hora de estrada, e chegamos ao Castelo de
Azay-le-Rideau, uma construção renascentista do começo do século 16, celebrada
pela harmonia de suas linhas com o ambiente que a envolve. O lugar foi citado
pelo romancista Honoré de Balzac em O Lírio do Vale, de 1836. Por falar em
Balzac, ali do lado fica o Castelo de Saché, onde o escritor se escondeu de
seus credores por duas décadas. E onde escreveu A Comédia Humana e O Pai
Goriot. Nesse pequeno château hoje funciona o Museu de Balzac, com alguns
manuscritos, sua escrivaninha e outros pertences.
Pela estrada afora chega-se ao Château d’Ussé, cenário de A Bela Adormecida – o conto
Nessa toada literária, em mais 20 minutos de estrada
chegamos ao Castelo da Bela Adormecida, o Château d’Ussé. O mais turístico de
todos os castelos que visitamos tem encenações de partes do conto A Bela
Adormecida, de Charles Perrault, o que torna a experiência um pouco artificial.
Mas, se você viajar com crianças, é um must see, mesmo com aquelas modelos
fantasiadas. Para adultos, talvez o Château de Villandry, a meia hora do
d’Ussé, faça mais sentido. Os jardins, de estilo renascentista, com padrões
geométricos e grandes alamedas, impressionam – são para mim os mais bonitos da
França. Há ainda uma horta decorativa perfeitamente plantada. Todas as plantas
e mudas têm o mesmo tamanho.
A casa-barco de Tours, no Vale do Loire
Finalmente chegamos a Tours. Resolvemos nos hospedar
no Les Hautes Roches, na vila vizinha de Rochecorbon. O hotel, descobrimos ali,
era troglodita – o primeiro hotel de luxo troglodita da França. Os quartos eram
esculpidos dentro de uma rocha. Apesar de amplos, com banheiros muito bem
decorados e equipados, passei fio e senti um pouco de claustrofobia.
Quarto troglodita do Les Hautes Roches, em Tours
O jantar daquela noite era no próprio hotel. Coronel
fez nova aparição em nossa mesa, mas preferi dar-me ao prazeroso trabalho de traçar
um pombo grelhado com foie gras e polenta do Piemonte. (Está olhando o quê?
Naquela noite eu era uma troglodita!) Na manhã seguinte, visitamos a Catedral
Saint-Gatien. Construída pela primeira vez em 1168, foi destruída pelo fogo em
1206. Sua reconstrução durou três séculos, o que a fez ganhar um pot-pourri de
estilos, notadamente góticos. Os vitrais são extraordinários. No caminho para a
catedral topamos com várias caves. Pena que não temos o costume de degustar
vinhos no café da manhã.
Saímos de Tours em direção a Chenonceau, onde
visitaríamos o Château des Dames, chamado assim porque foi concebido no século
16 por uma mulher, Catherine Briçonnet, e depois dado por Henri 2º a sua
amante. Mas havia outro castelo no caminho, o Château de Candé, uma construção
neogótica do século 14, em Monts. Em 1937, ali foi celebrado um casamento que
deu o que falar, o de Edward David, o duque de Windsor, com a americana Wallis
Simpson, dois divórcios no currículo. O casal é retratado no filme O Discurso
do Rei e agora em W.E., o novo da Madonna. Edward David não era apenas um
duque: ele acabara de renunciar à coroa e ao título de rei Eduardo 8º (e,
portanto, de chefe da Igreja Anglicana) para poder se casar com Wallis e não
provocar uma autofagia na coroa inglesa.
Sobre o Castelo de Chenonceau, além de sua inspiração
feminina, é preciso dizer que ele tem suas antigas cozinhas perfeitamente
montadas e conservadas. Vi imensas panelas de bronze sobre três fogões a lenha
e ganchos para aves. Muitos o consideram o mais bonito do vale. Ele foi
construído sobre pilotis sobre o Rio Cher – os arcos de sustentação são muito
bonitos. Dois lindos jardins cercam o castelo.
No meio do caminho entre Tours e Orleans fica a
cidade de Blois, onde está outro castelo. Um que vale por quatro, já que o
conjunto tem um edifício gótico do século 13, uma construção do final do século
15 que serviu ao rei Luís 12 quando este transformou Blois na residência real
oficial da França, um castelo renascentista do século 16 e ainda um de linhas
mais clássicas, do século seguinte. Aqui Joana d’Arc recebeu a bênção antes de
ir à luta na Guerra dos 100 Anos, que recuperou Orleans.
Pertinho dali fica o suntuoso Chambord, o maior dos
castelos do Loire, que até 1519 era apenas uma hospedagem para as caçadas do
rei François 1º. Com 426 cômodos e 282 chaminés, levou 25 anos para ficar
pronto. Sua escada central, dupla e em espiral, é tida como uma influência
clara de Leonardo da Vinci. À noite entramos em mais um castelo, dessa vez para
ficar. Nosso hotel era o acolhedor Château de Colliers, à beira do Loire. Na
propriedade do século 18, contam que uma das amantes de François 1º, Eleonora,
vivia ali e, certa noite em que o rei deixou de visitá-la, atirou-se no Loire.
O sacrifício parece não ter sido suficiente, pois de tempos em tempos ela (ou
algum avatar) volta para esperar o rei.
Para jantar, escolhemos o familiar – e estrelado – Le
Médicis, em Blois. Diante de todo o luxo da região, o lugar parece um modesto
albergue, mas bastam poucos minutos para o restaurante do chef Damien Garanger
conquistar com sua despretensão. Do menu Découverte, fiquei com os lagostins
com molho verde e cogumelos morilles. Adriano foi de leitãozinho crocante.
No dia seguinte nós adentrávamos Orleans. Não foi uma
chegada redentora à la Joana d’Arc, mas deu para o gasto. Logo avistamos as
torres da Catedral Sainte-Croix. Orleans, com seus 120 mil habitantes, significou
para a gente a volta a uma cidade de porte após uma semana derivando pela
campagne (o interior) francesa. Saímos a pé, derrubamos uma garrafa de sidra e
ficamos a ver franceses à sombra da estátua equestre da Santa Joana.
De Orleans voltaríamos a Paris. Nosso último jantar
na campagne, portanto, haveria de ser com chave de ouro. O escolhido foi Le
Lièvre Gourmand, uma casa geminada do século 19 que é difícil encontrar caso
você não tenha o endereço certinho. Tocamos a campainha, e o chef australiano
William Page veio nos atender de forma muito simpática. Ao lado do meu nome na
lista de reservas vi a palavra “Brésil”. Subimos ao segundo andar, onde
poltronas rodeavam algumas mesas de centro. Logo nos ofereceram champanhe e um
amuse-bouche. No jantar, servido no salão inferior, experimentei um sensacional
canguru à Rossini. Malpassado como eu gosto e com aquele sabor que lembra carne
de vaca, de que eu também gosto. O café seria servido em um terceiro ambiente.
Foi o jantar mais agradável da viagem.
A chegada a Paris foi complicada, pois o GPS faleceu
em Orleans – nem apelando a Joana ele voltou a funcionar. Na capital fomos ao
Louvre, almoçamos no Café de la Paix (onde Adriano fez questão de fumar Gitanes
para a posteridade), passeamos entre os limoeiros e as castanheiras das
Tulherias, pelejamos para escolher a igreja mais bonita entre a Notre Dame, a
Sacre Couer e a Saint-Chapelle, esta com o teto de estrelas que representam
mais de mil cenas bíblicas. Subimos a Torre Eiffel – às 9h30, no horário da abertura,
as filas são civilizadas. Fomos do céu ao inferno, pois, ao sair, resolvemos
rapidamente conhecer as catacumbas de Paris. Visitamos aquele imenso ossário,
vários metros abaixo da cidade, construído para desafogar os cemitérios da
capital francesa. Fizemos silêncio reverente no Panteão a gente como Victor
Hugo, Descartes, Voltaire. Comemos macarons (o de famboesa e rosas da Ladurée é
um sonho). E, se você estava sentindo falta, sim, eu também comprei. Perdi a
compostura na Rue du Faubourg St. Honoré e na Avenue Montaigne.
O Louvre e sua pirâmide
No último dia, saímos caminhando por Paris sem rumo,
entrando em vielas, parques e jardins, cenários de filmes de Alain Resnais e
Woody Allen. Minha última lembrança de Paris é uma sacola que enchi de delícias
na Fauchon. Coronel não estava entre elas.
Os desejáveis macarons da loja Fauchon
Vamos
também?
Uh-la-la! Merveilleux!!
M.A. Intercâmbio &
Turismo
A melhor distância
entre você e o seu sonho
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